Quem trabalha com obras ou é apaixonado pelo assunto, sabe que vidros não são todos iguais. Eles existem em diferentes composições e propriedades para suprirem demandas diversas e caberem em orçamentos variados. Um gênero bastante conhecido e utilizado é o vidro temperado. Você sabe dizer exatamente qual sua diferença em relação ao comum?
Também chamado de vidro cristal, este é o tipo mais comum e básico do mercado. O vidro comum é aquele que já vem nas janelas e outras peças comercializadas prontas, por exemplo. Ele também é utilizado na fabricação de espelhos.
No quesito segurança, o vidro cristal definitivamente não é a melhor opção. Afinal, além de não oferecer grande resistência e se quebrar com relativa facilidade, quando quebrado se desfaz em diversos pedaços cortantes e pontiagudos. Assim, oferece maiores riscos de acidentes em comparação aos outros vidros existentes no mercado.
O vidro comum, no entanto, é a opção escolhida por quem tem um orçamento mais enxuto. Afinal, por não oferecer tantas vantagens, é a alternativa mais acessível.
As principais propriedades do vidro temperado em relação ao comum e o que faz muitos optarem por essa alternativa, são suas altas resistência e durabilidade. O vidro temperado é cerca de 5 vezes mais forte que o comum.
Além disso, quando se quebra (o que é mais raro), não forma pedaços cortantes como o vidro cristal. Ao invés disso, gera pequenos fragmentos com bordas arredondadas, o que faz do vidro temperado uma opção bem mais segura. Inclusive, na construção civil, o vidro temperado faz parte do que os profissionais chamam de vidros de segurança.
Para que adquira essas características, o vidro cristal passa por um processo em sua fabricação denominado têmpera térmica. O procedimento consiste num intenso choque térmico, a peça é superaquecida e, posteriormente, resfriada bruscamente.
O principal objetivo da técnica é alcançar uma microestrutura que assegure dureza e resistência mecânica elevadas. As propriedades também podem ser adquiridas através de tratamentos químicos alternativos à têmpera, como a troca de íons.
Os vidros temperados são aplicados, geralmente, em locais mais expostos a diferenças de temperaturas. Como exemplo, podemos citar os vidros de automóveis, boxes de banheiros e coberturas de piscinas térmicas. A opção também é a favorita para quem preza por segurança, sendo também bastante utilizada em escolas, hospitais, estabelecimentos comerciais, entre outros locais.
Uma desvantagem do vidro temperado em relação ao comum é que ele não pode ser cortado ou partido. Dessa forma, procedimentos de lapidação ou produção de orifícios para a inserção de hastes e parafusos devem ser realizados antes da têmpera.
Afirmar qual alternativa é mais vantajosa é algo bastante relativo. Afinal, depende de diversos fatores, como as propriedades esperadas pelo cliente e seu orçamento. No entanto, como prezamos pela segurança e a minimização de riscos, a opção mais recomendada é o vidro temperado.
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