Tanto o vidro de modelo comum, quanto o vidro de modelo float são materiais amplamente utilizados em projetos de construção e também na fabricação de produtos dos mais variados tipos.
Por serem materiais práticos, dinâmicos e de grande durabilidade, os vidros são uma presença constante em nosso cotidiano. Eles estão presentes na composição de itens domésticos, dispositivos celulares, na construção civil, na indústria automobilística, além de vários outros segmentos.
Nos tópicos a seguir, mostraremos em maiores detalhes quais são as principais características de cada tipo de vidro e quais as diferenças e aplicações de cada um nas diferentes cadeias de produção. Continue com a leitura e confira!
O vidro comum caracteriza-se por ser um material de cerâmica essencialmente transparente. Ele é fabricado a partir do processo de resfriamento de uma base líquida que é constituída por sílica.
Para a sua produção, os componentes principais, como o calcário, a barrilha, a areia, a alumina e os corantes, são agrupados nesta base, que será fervida em grandes panelas até a temperatura de cerca de 1300ºC.
Após este procedimento, é feita uma separação entre os materiais fundidos com a alta temperatura, com o intuito de selecionar a parte que está mais apta para o processo de talhamento e modelamento do vidro comum.
Entre as principais particularidades deste vidro está o fato de que ele possui uma durabilidade significativa, o que atrai a atenção de quem busca por produtos com boa qualidade.
Além disso, o vidro comum é um material altamente reciclável e sustentável, e funciona como isolante elétrico também.
O vidro de modelo float representa a maior parcela de vidros fabricados em território brasileiro, chegando a cerca de 90%.
O seu processo de fabricação é uma espécie de “continuação” dos procedimentos realizados para a obtenção do vidro comum: após a fervura da base de sílica e outros componentes, o material fundido pela alta temperatura é aplicado sobre camada de estanho, e fica “deslizando” por cima da mesma.
É por isso que o vidro recebe o nome de vidro float, que vem do verbo “flutuar”, em inglês.
Por serem materiais imiscíveis, ou seja, que não se misturam, a base liquefeita do vidro se espalha sobre o estanho e forma um material de características lisas e contínuas, constituindo o produto final.
A principal semelhanças entre o vidro normal e o vidro float é o fato de que ambos são elementos muito versáteis em suas aplicações.
Em relação aos vidros float, geralmente são aplicados como a base para o processo de obtenção de vidros especiais, como é o caso do vidro temperado, por exemplo.
O vidro temperado, obtido a partir do vidro float, pode ter uma resistência que chega a ser 7 vezes superior em comparação com outros modelos.
A diferença mais significante entre o vidro comum e o vidro temperado acontece no sentido visual: é possível notar, a olho nu, quais as particularidades de cada um.
Apesar de ambos serem derivados de praticamente o mesmo processo de fabricação, o vidro float apresenta níveis de deformação e de ondulação em sua composição final que são significativamente menores do que o vidro comum, feito a partir do procedimento convencional.
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