Assim como ocorre com outros tipos de vidro, o laminado também prevê normas específicas para a sua utilização, que visam sobretudo a segurança tanto dos profissionais envolvidos, como dos beneficiários.
As normas para o vidro laminado têm como objetivo especificar requisitos gerais, métodos de ensaio e os principais cuidados.
Instituída pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a NBR 14 697 de 2001 traz definições das categorias de vidro laminados que podem ser comercializados, requisitos quanto a espessura e acabamentos.
Para as definições dos diferentes tipos de vidro laminados, a NBR divide entre: vidro laminado, vidro laminado com a camada intermediária resistente ao fogo, vidro laminado sem camada intermediária resistente ao fogo, vidro laminado simétrico, vidro laminado assimétrico e de segurança.
Nas definições de vidro laminado, a NBR reconhece o conjunto de uma ou mais chapas de vidro, ou material plástico envolto por camadas intermediárias. Vidros laminados que estejam sendo vendidos sem estas especificações ficam sujeitos a fiscalização e multa por parte dos órgãos responsáveis.
Já para o vidro laminado com resistência ao fogo, suas camadas intermediárias devem ser feitas com base em materiais altamente resistentes a esse tipo de situação, a NBR também prevê que o produto pode conter outros componentes do vidro que sejam igualmente resistentes a alta temperatura.
No caso do laminado sem resistência ao fogo, a norma chamada atenção para que nenhum produto pode ser classificado como resistente sem ser ensaiado e classificado como tal, sendo assim, o material sem resistência não apresenta as camadas que passam pelo ensaio.
Para os tipos simétricos e assimétricos, a definição é simples e diz respeito a características gerais dos produtos. Enquanto o vidro laminado simétrico apresenta a sequência de chapas iguais, o assimétrico necessita apresentar diferenciações no material.
As especificações para o vidro de segurança são aprovadas mediante a prova de que a camada intermediária consiga deter os fragmentos do vidro no caso de quebra, reduzindo o risco de acidentes mais graves.
A NBR define que a espessura nominal do vidro deve ser a soma da espessura nominal das chapas e das camadas intermediárias.
Ao acessar a norma na íntegra, é possível ter acesso a uma tabela que define tanto a espessura nominal, como as tolerâncias de espessura.
Para estar dentro das normas de fabricação, a tolerância desta espessura deve estar presumida como a de um vidro float, que consiste na mesma espessura nominal.
Vidros laminados que contenham em sua composição, chapas de vidro temperado ou endurecidos, não poderão ser furados ou ter as bordas trabalhadas. Todo o acabamento prévio deve ser feito antes do endurecimento da chapa.
As bordas do vidro devem ser lixadas, lapidadas ou filetadas. A NBR chama atenção ainda para os acabamentos especiais, caso queira usar bisotê, o fornecedor de vidro deve ser consultado.
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